segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sustentabilidade aumenta valor de mercado em até 4%, diz estudo.

Projetos socioambientais aumentam em até 4 por cento o valor de mercado das empresas, segundo um levantamento da consultoria espanhola Management & Excellence.


Isso é uma pequena amostra de como é possível realizar boas práticas com valorização financeira. Quebra um pouco com aquele paradigma que "ser verde é mais caro". Quanto mais a sociedade preferir consumir o "mundo verde", mais verde serão as empresas. Por essas razões que cada um de nós mudamos o mundo. Mudando cada consumo que fazemos, mudando o destino de cada real que temos na mão, mudando a maneira de viver o mundo.


Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=26086533

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Educação Ambiental

01. Honrarás a cidade preservando o ambiente.

02. Não desperdiçarás água.

03. Reduzirás, reciclarás e reaproveitarás o lixo.

04. Não poluirás o ar e as águas.

05. Colocarás o lixo no lugar certo.

06. Não desonrarás a natureza.

07. Evitarás as queimadas.

08. Informarás ao próximo o que aprenderes (multiplicarás).

09. Honrarás o patrimônio público.

10. Consultarás o Comitê Gestor de Educação Ambiental para sanar suas dúvidas.

(cgea@dep.prefpoa.com.br)
Criação do Comitê Gestor de Educação Ambiental da prefeitura de Porto Alegre.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Marketing Verde

Diego da Rocha Machado
Rodrigo Camerin

domingo, 28 de novembro de 2010

Iniciativas Vonpar de Maketing Verde


Pensando em divulgar iniciativas de marketing verde, é apresentado o que a Vonpar realiza hoje:
  • A Coca-Cola Brasil apoia a realização do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias no País.

  • No mês de Junho, a Vonpar Refrescos realiza a Semana do Meio Ambiente, evento oficial realizado em todas as unidades da empresa

Esse interesse em propagar educação ambiental não é de hoje. Há mais tempo, a Vonpar apoia inúmeras iniciativas. As ações visam, sempre, conscientizar a população para uma mudança comportamental dos cidadãos para a construção de uma cidade sócio-ambientalmente sustentável.

Confira no site: http://www.vonpar.com.br/site/content/responsabilidade_social/listagem.asp?id_secao=118

Apresentação

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vaí aí uma calça jeans ou água pra um ano?

Esse post tem mais a ver com Produção e Consumo Sustentável do que com Marketing Verde itself. Mas como nessa coisa de Sustentabilidade tá tudo superligado, achei interessate publica-lo aqui. 

O post foi originalmente publicado no FashionNYC .

Produção
1 – O processo de fabricação de apenas uma calça jeans consome a mesma quantidade de água que uma pessoa precisa para viver durante um ano.
2 – A produção de algodão é uma das que exige maior uso de produtos químicos no mundo. Ela ocupa menos de 2,5% da área cultivada do planeta e consome 11% dos defensivos agrícolas consumidos na agricultura.

3 – Cerca de 8 mil tipos de produtos químicos são usados para transformar matéria-prima bruta em tecidos. Muitos desses produtos provocam danos irreversíveis na humanidade e no meio ambiente.
4 – A produção de couro para roupas, bolsas e sapatos está entre as que mais poluem o meio ambiente. Isso porque, para amaciar o couro, são usadas toneladas e mais toneladas de sal, entre outros produtos. Esse sal é dissolvido em água, que vai parar no solo. Anos e anos de produção provocam o acúmulo de água salgada em regiões onde o sal não é parte do ecossistema.
5 – Foi na década de 1960 que a indústria da moda deu os primeiros sinais de que começava a se preocupar com o meio ambiente e que precisava mudar seu modo de produção.

6 – A indústria da moda emprega mais de 30 milhões de pessoas no mundo inteiro, e a maioria delas não recebe dinheiro suficiente para sobreviver. Alguém aí falou China?

7 – Mais de 11 milhões de toneladas de poliéster (isso mesmo, dá 11 bilhões de quilos) são fabricados por ano. O processo de produção deste tecido demanda um consumo de água muito pequeno, mas, por outro lado, exige uma grande quantidade de energia. As fibras do poliester não são biodegradáveis, mas ele é reciclável.
Consumo
8 – Quase 100% dos tecidos existentes são recicláveis, e a indústria que faz essa reciclagem é capaz de reaproveitar mais de 90% das roupas descartadas. Isso é feito sem gerar subprodutos nocivos ao meio ambiente.

9 – O simples uso de uma camiseta básica pode despejar na atmosfera 4 kg de dióxido de carbono durante toda a vida útil da roupa. Isso acontece se ela for sempre lavada a uma temperatura de 60º C, for seca em secadora e passada a ferro. No Brasil, não temos o hábito de usar secadora, mas essa maquininha destruidora de roupas é hábito em vários países, inclusive nos EUA.
10 – A alta-costura é considerada uma indústria eco-friendly porque o processo de produção é lento, as roupas são feitas para durar e a mão-de-obra envolvida é qualificada e respeitada. O problema está só em a pessoa que compra alta-costura querer usar mais de três vezes a mesma roupa, né?

11 – Existe um hábito entre os consumidores atuais que é comprar uma roupa na sexta-feira para usá-la no sábado e, no domingo, esquecê-la no fundo do armário. Essa observação não é minha, mas de Marcus Bergman, dono da Ecocotton Co. Ele sugeriu que esse tipo de roupa fosse feito de algum material descartável, que consumisse menos energia durante o processo de produção. A ideia é até boa, mas é muito jogar a toalha para a improvável mudança de hábito do consumidor.

12 – Especialistas em sustentabilidade calculam que uma peça de roupa é usada, em média, seis vezes para depois ser descartada.

13 – Cada norte-americano consome, por ano, 38,1 kg de tecidos, e esse “peso” só faz aumentar.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Campanha de Marketing: Aquecimento Global - Quando você sentir, já será tarde demais


Galera, mais um vídeo interessante.
Agora uma campanha de marketing sobre Aquecimento Global.

Farah Service - Marketing de Responsabilidade Socioambiental


Vídeo bem interessante sobre Marketing Verde . ASSISTAM!

Café Bonobo: Amigos da Bicicleta



O café Bonobo divulga ideias "verdes" para seus clientes. O canal de comunicação utilizado é o email e entre as ideias verdes disseminadas está o incentivo a andar de bicicleta. Esse estimulo de comportamento também é considerado uma forma de marketing verde, pois a recomendação da empresa é a representação do que a empresa pensa que é bom.
Por exemplo, no dia 12 de Novembro de 2010, foi enviado um incentivo a participação da terceira edição da Bicicletagem Jardinária.
Segue o comunicado da empresa:
"E neste domingo, dia 14 (de novembro de 2010), é dia da terceira edição da Bicicletagem Jardinária! Vamos nos encontrar às 16h na praça Gal. Daltro Filho (na esquina da Borges com a Demétrio Ribeiro) para tentarmos juntos transformar a cidade em um lugar mais vivo, colorido e respirável. Encham suas bicis de mudas e ferramentas para a pedalada mais fértil que Porto Alegre já viu. Somos nós que fazemos a nossa cidade ser o que é."

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Campanha "Eu Visto Sustentabilidade" - Instituto HSBC Solidariedade

O Instituto HSBC Solidariedade está promovendo em parceira com a Camiseteria um concurso que vai escolher a melhor estampa para estampar (desculpem a redundância) uma camiseta que será símbolo de sustentabilidade.
Abaixo o vídeo explica melhor o funcionamento da campanha:



Infelizmente não dá mais pra enviar estampas, mas ainda tem dois dias para votar! Corre lá e confere, tem umas idéias bem legais!


www.camiseteria.com/EuVistoSustentabilidade/default.aspx

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Greenwashing na visão de dois fantoches

Um vídeo bem divertido sobre Greenwashing:

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Um novo espaço para MARCA?!



Muitas instituições vivem na busca constante por apresentarem-se como comprometidas com as já famosas causas "Verdes". Fazem o estilo super-herói, como se fosse salvar o planeta e o mais importante: apresentam o nome em todos os lugares, da forma mais vísivel possível. As idéias para aparecer cada vez mais e com maior frequência são mirabolantes.
Aproveitando esse cenário, que se pensou em juntar a brilhante idéia de aproveitamento de garrafas pet e o nascimento de um novo espaço para fortificar a marca.
Veja como se faz o aproveitamento da garrafa pet:

1) Corte logo abaixo do gargalo usando tesoura ou outro cortador


2) Passe o saco plástico por dentro do gargalo cortado.
3) Depois basta fechar com a tampa. E pode usar nas embalagens de mantimentos, pães, cereais.

Perceba que a tampa já traz o nome, mas porque não ilustrar com uma imagem no plástico, e além disso apresentar uma linha pontilhada para recortar? E outra, quem nunca perdeu aquele arame plastificado para guardar o pão, tá aí uma segunda opção. O que vocês acham? Conseguimos vender a idéia?

Agradecimento especial ao meu amigo Matheus por me encaminhar essa idéia de reciclagem brilhante!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Natura: Brasil não está pronto para incorporar discussão ambiental

Para o vice-presidente de sustentabilidade da Natura, Marcelo Cardoso, o Brasil ainda está longe de ser um país pronto para incorporar as discussões ambientais com eficiência no ambiente de negócios. "Falta muito, porque nossa lógica de desenvolvimento é bastante voltada apenas aos fins econômicos", afirmou.

Cardoso, que participou da premiação do Guia EXAME de Sustentabilidade, disse que o empresariado brasileiro ostenta uma miopia ao se voltar exclusivamente ao crescimento e desenvolvimento. "Falta construir uma visão estratégica de negócios em torno dos desafios socioambientais."

Do lado do governo também há deficiências, segundo o executivo da Natura. Ele defende que há uma escassez de políticas públicas que estimulem práticas sustentáveis das empresas e da sociedade. "Deveria haver uma maior pressão para a criação de marcos regulatórios neste âmbito", disse.

O problema, de acordo com Cardoso, é o fato de que ainda há um pensamento predominante que acredita na perda de oportunidades de negócios ao se adotar práticas sustentáveis. "É justamente o contrário. Ao longo dos anos temos notado que o consumidor nos premia por causa dos nossos valores. Esta visão gera um valor econômico muito grande."

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Wal-Mart. De novo.

No ano passado, o Wal-Mart - figurinha carimbada aqui no blog - foi escolhido a Empresa Sustentável do Ano pela Revista Exame.
Abaixo um vídeo que faz a gente entender o porquê da escolha:

domingo, 7 de novembro de 2010

Torta do Dia : Sustentabilidade


Ontem à noite fui na Tortaria, famosa "Brasserie" da badalada rua Padre Chagas ( Porto Alegre ). O lugar é ótimo para quem quer beber bem, comer bem e, pasmem, entender um pouquinho mais sobre sustentabilidade.


O lugar agora, além de contar com todos os atrativos usuais, está recheado de dicas e até mesmo atrações que abordam o tema. Por exemplo : os cardápios têm várias páginas que falam sobre como ser mais sustentável.


Em setembro, a Tortaria sediou uma palestra sobre o Projeto Portal do Sol http://www.portaldosol.org.br/ , que aborda a sustentabilidade na prática.


Não sei ainda como essa questão vai ser vista pelo público do bar, mas sinceramente, achei a iniciativa muito interessante. Afinal de contas, falar sobre sustentabilidade com um pedacinho de torta é muito mais gostoso!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Natal reciclado no Pão de Açucar


PÃO DE AÇÚCAR DECORA LOJAS COM GARRAFAS PET A rede Pão de Açúcar fará um Natal reciclado. Flores, mandalas, anjos e árvores natalinas confeccionadas de garrafas PET e latas de óleoreciclados irão ambientar doze lojas da rede localizadas próximos aos principais pontos turísticos de natal da cidade de São Paulo, além das lojas com conceitos verdes, de 19 de novembro até dia 06 de janeiro. Os insumos para essa decoração vieram de 110 Estações de Reciclagem PA Unilever que passaram por oito cooperativas do Estado de São Paulo, recolhidos no período de cinco meses e que computaram o equivalente a 90 mil garrafas e latas de óleo.


Produção
A produção dos objetos é feita por 22 pessoas, da Kazari Atelier & Interiorese também pelo artista plástico Ivo Dantas. São 184 peças distribuídas por doze lojas, sendo dez na cidade de São Paulo, uma e Indaiatuba e outra em Campinas, no interior paulista. Após o Natal, os enfeites serão recolhidos pelas cooperativas e enviados para reciclagem. “Com essa decoração, queremos trazer o espírito de Natal aliado à consciência ambiental, que é um dos fortes pilares da marca Pão de Açúcar. Com criatividade e iniciativa é possível deixar o planeta mais sustentável”, diz João Edson Gravata, diretor de operações do Pão de Açúcar.

PÃO DE AÇÚCAR DECORA LOJAS COM GARRAFAS PET
 Demais Lojas
Nas outras lojas da rede de todo o país, parte da decoração das árvores de Natal será confeccionada pelos próprios colaboradores a partir de pet reciclado. Cada loja irá produzir 200 enfeites até o dia da inauguração. Para orientar na produção, a Kazari treinou os colaboradores para a produção de decoração.

Fonte: Gironews

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Green Target


Ajudar a compreender melhor o marketing verde é o objetivo de “Green Target – as novas tendências do marketing”, um livro de Carolina Afonso, diretora de marketing da Asus, e que chegou recentemente às livrarias portuguesas.


“A finalidade deste livro é contribuir para uma melhor compreensão das novas tendências do marketing e que envolvam o consumo de produtos verdes, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias de marketing mais adequadas para atingir este novo segmento de mercado”, explicou em comunicado de imprensa Carolina Afonso.


A diretora de marketing da Asus é da opinião que “cabe aos marketers conceber uma oferta diferenciadora que seja capaz de satisfazer a procura de um mercado crescente e que atribuir maior valor a produtos amigos do ambiente”.


“O que é o marketing verde?”, “Quem são os novos consumidores?”, “Por que valores se pautam?” e “Quais os diferentes segmentos verdes existentes?” são algumas das questões a que a autora se propõe responder.


Carolina Afonso é licenciada em Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa, com uma especialização pela Haagse Hoge School, na Holanda, e mestre em Marketing pelo Instituto Superior de Economia e Gestão.


A autora, cujo tema da sua tese de mestrado é “O consumidor verde português: perfil e comportamento de compra”, escreve para várias publicações nacionais sobre marketing verde e comportamento do consumidor, sendo atualmente colunista no portal GreenGoods.

A influência do Marketing Verde no Consumo


Vocês sabia, que na época da escravidão, existiam comunidades que se recusavam a comprar açúcar que fosse produzido através de trabalho escravo?
Você encontrará essas informações contextualizadas no filme: Jornada pela Liberdade do diretor Michael Apted.

Pensemos em empresas conscientes dos danos que causam diariamente ao meio ambiente e a sociedade através do seu processo produtivo.
Pensemos agora em consumidores que conhecem o processo produtivo e as ações das empresas dos produtos que utilizam.
A realização do Marketing Verde é muito importante para economia, pois disponibiliza informações aos consumidores quanto a forma de produzir e ações que favorecem ou não ao meio ambiente e a sociedade, o que pode mudar a decisão na hora da compra.
É muito importante que influencie, sim, a opinião do consumidor, pois favorece quem preserva a vida e inibe a lucratividade de empresas que optam por processos produtivos danosos para diminuir o custo.

Para os que achavam o vínculo entre senhores e escravos absurdo, assim como eu, substituindo a palavra "escravidão" pela expressão "depredação da natureza" podemos encontrar algumas semelhanças.
Acredito que é só uma questão de tempo para nós, consumidores, passemos a optar somente por produtos que preservam a nossa existência.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Faça Sua Própria EcoBag

Os problemas gerados pelos sacos plásticos já não são novidade para ninguém. Apesar de cômodos, esses saquinhos podem demorar até 500 anos para se decompor. Durantes esse período eles poluem o solo, mares, rios, causam a morte de milhares de animais marinhos, entopem as redes de esgoto, contribuindo com enchentes e inundações, além de diversos outros problemas.

O que agrava ainda mais a situação é a grande quantidade de saquinhos distribuídos e descartados diariamente em todo o mundo. A cada mês, mais de um bilhão de sacos plásticos são distribuídos nos supermercados no Brasil, o que significa uma media de 66 sacos plásticos para cada brasileiro a cada 30 dias. Dados da Fundação Verde (Funverde) apontam o consumo de um milhão de sacos por minuto em todo o mundo, o que significa quase 1,5 bilhões por dia e mais de 500 bilhões por ano.

Para resolver esse problema muitas idéias simples, criativas e muito úteis estão se espalhando por todo o planeta. Uma delas promove a confecção de bolsas e sacolas feitas a partir de sacos plásticos descartados. Iniciativas como o Plastic Bag Bags, ensinam a fazer sacolas de compras, bolsas e o que mais sua criatividade permitir, usando apenas sacos plásticos descartados, tesoura e agulha de crochê. As bolsa são 100% recicladas e um belo exemplo de RRR – Reduzir, Reutilizar e Reciclar, além de uma ótima maneira de passar o tempo.


Separe os sacos plásticos e dobre-os em formato de tiras


Corte as pontas do saco, as sobras em destaque não serão usadas


Corte o saco dobrado em pequenas tiras

Desenrole as tiras, uma a uma

Dê um nó, unindo uma tira à outra

Para isso, passe uma por dentro da outra e puxe

Enrole as tiras de plástico como se fosse um novelo de lã

Você já pode começar o crochê utilizando o novelo de plástico

Agora é só abusar da criatividade e produzir bolsas lindas e sustentáveis

Jeans Sustentável


Na Semana de Moda de Nova York, Carlos Miele, que colocou na passarela um desfile cheio de cores e curvas, apresentou um material novo que, por enquanto, é exclusividade do estilista: o Bio Denim.

Lançado pela Tavex como um produto ‘realmente sustentável’, há algumas peculiaridades no processo de manufatura que justificam o adjetivo, como o uso de algodão orgânico e substituição de produtos químicos. Por enquanto, a produção é relativamente pequena: cerca de 50 mil metros por mês, podendo aumentar, de acordo com a demanda.

Por enquanto, Carlos Miele foi o único estilista a lançar peças feitas do material – ele pediu à Tavex uma exclusividade de dois meses. Depois disso, outras marcas poderão usá-lo, mas é possível que ainda demorem um pouco para chegar ao varejo. Nas vitrines do estilista, chegam nas próximas semanas com a nova coleção.

Sopa de retalhos Os pedaços de denim (material que faz as calças jeans) que foram descartados são recolhidos e ‘esgarçados’, para que sejam reduzidos a diversos fiozinhos. Os fiozinhos são colocados novamente na abertura do algodão cru, para formar novos vios. Assim, a cor fica ‘mesclada’, cheia de manchinhas brancas. (Por isso, não há uma exatidão quanto à cor final. Mas dentro de um mesmo lote, o resultado é uniforme.)

Batata Para substituir produtos químicos usados para engomar o denim, o amido é bem eficiente. Pode ser encontrado em vegetais como o milho ou a batata. Sabendo disso, a equipe de pesquisa foi atrás de empresas que trabalham com o tubérculo – que solta bastante do seu amido, em forma líquida, no processo de fatiamento.

Eco O algodão usado é orgânico. Para obter tal certificação, é preciso que, durante pelo menos cinco anos, não sejam utilizados pesticidas e agrotóxicos. Além disso, é necessário que se adotem práticas que respeitem a biodiversidade local. O algodão usado pela Tavex para este produto vem de locais certificados da Turquia.


Fofinho Para dar acabamento, era usado um amaciante à base de silicone – ou seja, material de origem sintética. Hoje, é utilizado o Alsoft Amazontex. O produto é feito com manteiga de cupuaçu da Amazônia. O processo é possível através de apoio a cerca de 700 famílias de comunidades locais.

Fortes Candidatos à Sustentabilidade

A FBDS ( Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável ) e a SustainAbility estão realizando, em parceria, uma pesquisa de relatórios de sustentabilidade de empresas brasileiras e apontam as TOP 10 da pesquisa Rumo à credibilidade 2010 :

1. Natura

2. Sabesp

3. Celulose Irani

4. EDP

5. Vale

6. Coelce

7. Itaú

8. Ampla

9. Even

9. Light (empatadas)


O projeto "Rumo à Credibilidade:


Uma pesquisa de relatórios de sustentabilidade no Brasil" tem por objetivo analisar a qualidade dos relatórios publicados, encorajar as empresas brasileiras a aprimorarem suas práticas de reportar resultados e expor o que empresas globais podem aprender por meio desta prática.


Por que o Brasil?


Há mais de uma década, a SustainAbility - consultoria estratégica de negócios e um centro de pesquisa independente - faz essa pesquisa em âmbito mundial evidenciando as melhores práticas em termos de relatórios de sustentabilidade de diversos setores, mas o Brasil é a primeira experiência - feita agora pela segunda vez - da consultoria inglesa na realização de pesquisa com foco nas práticas de reporte de um único país.

A escolha pelo Brasil deve-se ao fato de o país ser uma economia emergente a caminho das melhores práticas para o desenvolvimento sustentável e de ter uma quantidade expressiva de relatórios de sustentabilidade publicados, alguns dos quais com destaque e premiação internacional.

WWF - Harmonizando Homem e Natureza


O WWF-Brasil é uma organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.


O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.


Em todo o país, o WWF-Brasil executa dezenas de projetos em parceria com ONGs regionais, universidades e órgãos governamentais. A organização desenvolve atividades de apoio à pesquisa, legislação e políticas públicas, educação ambiental e comunicação. Além disso, há também projetos de viabilização de unidades de conservação, por meio do estímulo a alternativas econômicas sustentáveis envolvendo e beneficiando comunidades locais.


Alguns parceiros que contribuem com a organização:


Natura

American Express

Sanremo

Yázigi Internexus

Revista O2

Companhia Athlética


A empresa Sadia também está engajada em práticas de Sustentabilidade. Através da Criação do Instituto Sadia, a empresa não só colabora com o meio ambiente, como também trás uma melhor imagem para sua marca.

O Instituto Sadia é uma organização social de interesse público (OSCIP), fundada em dezembro de 2004 pela Sadia para contribuir com a promoção do desenvolvimento sustentável da sociedade.Sua responsabilidade inicial foi a estruturação do Programa 3S – Suinocultura Sustentável Sadia, um programa de tratamento de dejetos de suínos pioneiro no setor e o primeiro da indústria brasileira de alimentos a ser aprovado pela ONU. Graças ao Programa 3S, até junho de 2007, cerca de 980 suinocultores parceiros da Sadia já possuem em suas granjas biodigestores para tratar os dejetos de suínos. Com isso, o metano (gás que causa impacto 21 vezes maior que o gás carbônico em termos de aquecimento global) que seria lançado na atmosfera em decorrência da degradação anaeróbica dos dejetos em esterqueiras, pode tornar-se uma fonte de energia limpa para os produtores e convertido em CO2 que é menos poluente.A partir de 2007, o Instituto Sadia assume um segundo desafio perante a sociedade, com a estruturação de um Programa de Investimento Social Privado. A entidade passa então a ser responsável pela gestão de todos os projetos sócio-ambientais apoiados pela Sadia que visam a promoção e desenvolvimento social comunitário tanto local como nacional. A idéia é propiciar impacto ainda mais positivo à comunidade por meio de projetos que estimulem o desenvolvimento local.

Marketing Verde no Turismo


Já existe no Brasil uma norma técnica para certificar hotéis e pousadas sustentáveis. O Programa de Certificação em Turismo Sustentável está em implantação e vai destacar os estabelecimentos que conseguem associar conforto e lazer à preservação ambiental.
A Pousada Uacari, na Reserva de Mamirauá, no Amazonas, aplica os princípios de sustentabilidade desde a construção até a relação entre visitantes e a população local. No Hotel Fazenda São Francisco, em Miranda, no Mato Grosso do Sul, cuidados na estrutura e passeios de observação diurnos e noturnos garantem o encantamento dos turistas.

Links:
- O Programa de Certificação em Turismo Sustentável, desenvolvido pelo Instituto de Hospitalidade em conjunto com entidades governamentais e da sociedade civil, lançou a norma Meios de hospedagem - Requisitos para a Sustentabilidade. O documento vai ser usado para certificar hotéis e pousadas com boas práticas em sustentabilidade.

domingo, 24 de outubro de 2010

Souza Cruz: será que é tão ruim assim?

A Souza Cruz é uma empresa polêmica tanto pelo produto que fabrica como por seus projetos paralelos. É díficil disassociar o produto fabricado da postura corporativa, mas proponho que façamos esse exercício  durante a leitura desse post. Cigarro mata? Sim, mas o assunto aqui é outro.

A Souza Cruz investe pesado em responsabilidade social e ambiental. Muito mais que muitas empresas que passam a imagem de sustentáveis e lucram bastante com isso. Não pretende-se discutir aqui se ela faz apenas para tentar se limpar com a opinião pública. Seu produto é legal, e , para fins desse post, o que interessa é a sua ética, a sua transparência, a forma como ela lida com seus stakeholders e o impacto dos projetos na sociedade e no meio ambiente.
A Souza Cruz tem ótimos projetos com plantadores de fumo, tem projetos de reflorestamento em parcerias com universidades do sul do país, neutralização de carbono, frota social, um programa de voluntariado corporativo premiado... tem o Instituto Souza Cruz (que tem atuação independente das áreas de responsabilidade social e ambiental da empresa) etc.
Quanto a produção do fumo, quem entende de agricultura sabe o impacto que o plantio de fumo causa no meio ambiente. Procurando uma forma de diminuí-lo, há mais de dez anos o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Souza Cruz desenvolveu o chamado sistema float de plantio de fumo. Além de modernizar a produção e gerar mudas mais uniformes e saudáveis, o sistema elimina o uso do brometo de metila, produto que afeta a camada de ozônio e condenado no Protocolo de Montreal.
Desde 2000, 100% das mudas utilizadas pela Souza Cruz advém do sistema float, que é a plantação das sementes de fumo em bandejas que flutuam em canteiros com água e carregam substratos específicos para a produção de mudas. Quando estas estão no tamanho ideal, são transplantadas para a lavoura já adubada. Para se ter ideia de o quanto essa atitude é positiva, apenas em 2006 o governo brasileiro lançou o Programa Nacional de Eliminação do Brometo de Metila e hoje, quatro anos depois, a substância ainda não foi totalmente eliminada das lavouras do país.
O sistema float também permite que o tratamento geral das plantas seja feito no canteiro, dispensando a aplicação de qualquer outro defenfivo agrícola até a retirada das flores e proporcionando maior aproveitamento das mudas já na lavoura (99% delas). Além disso, esse projeto, em conjunto com outros, fez com que a Souza Cruz diminuísse em mais de 80% o uso de agrotóxicos em comparação a 1991 (de 6,6 kg/ha para 1,4 kg/ha em 2001).

Algumas informações sobre as áreas de responsabilidade social e ambiental da empresa (dados disponíveis no relatório social de 2008):
- 40 mil famílias de produtores de fumo atuando em parceria;
- Geração de renda em mais de quatro mil municípios;
- R$ 353 milhões em investimentos sociais, conforme modelo Ibase;
- Matriz energética 78% renovável, enquanto a média nacional é 45%;
- Todo o esgoto das unidades industriais é tratado biologicamente antes de ser lançado na rede municipal;
- A remoção da carga poluidora é superior a 97%;
- A fábrica de Uberlândia opera com a reutilização de 100% dos efluentes líquidos, tornando a água adequada para reuso.

Fonte: Um olhar sustentável sobre o mundo empresarial

sábado, 23 de outubro de 2010

Wal-mart vai pressionar fornecedores por desmatamento zero




O Walmart anunciou novos critérios para compra de produtos associados ao desmatamento, como óleo de palma da Indonésia e carne da Amazônia. O supermercado diz que exigirá garantias de origem para os produtos que entram na cadeia de suas marcas próprias. Segundo o Walmart, essa iniciativa reduzirá em 5 milhões de toneladas suas emissões até o fim de 2015 só para as marcas vendidas no Reino Unido e nos Estados Unidos.

O Walmart no Brasil começou no ano passado o sistema de rastreamento da origem da carne. Os planos do supermercado são expandir esse sistema para as outras unidades no resto do mundo.

Ainda não está provado que o sistema é infalível. Como a maior parte das fazendas na Amazônia não tem propriedade definida (a maioria das pastagens foram abertas em terras públicas invadidas), é difícil assegurar a origem da carne. Mas a pressão de grandes compradores, como o Walmart, foi um fator relevante para reduzir o desmatamento recentemente. E também emite um sinal claro aos grandes frigoríficos da Amazônia que os grandes compradores vão apertar cada vez mais o cerco à ilegalidade.

Fonte: Blog do Planeta - Época

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dois e Meio – Documentário sobre as empresas sociais

Fruto da parceria da Dois e Meio com a Talk Filmes, “Setor 2,5 – O Filme” é um documentário que registrará novos modelos de negócios que têm conseguido acabar com o ciclo de pobreza: os negócios sociais.

A Dois e Meio e a Talk Filmes vêm se aprofundando no tema desde o início de 2007, e a pesquisa de pré-produção – incluindo viagens à Índia e ao Bangladesh – já foi realizada. Nove grandes empresários brasileiros envolvidos com sustentabilidade foram entrevistados, assim como 31 empreendedores e funcionários envolvidos com Negócios Sociais na Índia e Bangladesh.

A direção do filme é do cineasta Ricardo Laganaro, diretor em uma nova geração de cineastas brasileiros que se desenvolveram nos diversos formatos e linguagens de conteúdos, idealizando para este projeto uma linguagem envolvente e não meramente expositiva, onde o filme penetrará na vida dos personagens, levando o espectador a fazer parte delas.

Os objetivos do Filme são:
1. Inspirar jovens e empresários a desenvolverem modelos de negócios voltados para o impacto social e o retorno econômico;
2. Documentar um momento de transição histórica do capitalismo, com a prática de empreendedores de destaque no cenário internacional, com novos modelos de negócios críveis e que atacam questões profundas de desigualdade social;
3. Apresentar ao espectador soluções simples e com alto potencial de escala que traduzem um novo olhar para superação da pobreza.

Veja o trailer do documentário:

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Unilever cria blog para engajar atitude sustentável

A Unilever lançou uma plataforma interativa para promover atitudes sustentáveis. Por meio de um blog e de campanhas digitais, criados pela agência F.biz, a companhia prega o uso consciente de produtos de cuidados com a casa para contribuir com o meio ambiente.


O blog conta as histórias de duas mulheres e de um homem que tem como desafio a mudança no cotidiano. Eles publicam as dificuldades e facilidades do processo de reeducação sócio-ambiental em suas rotinas e interagem com os internautas.

sábado, 9 de outubro de 2010

J&J faz concurso cultural para promover linha Reach Eco

Para divulgar a nova REACH® ECO, escova de dente com 40% de seu cabo feito de material reciclado pré-consumo, a Johnson & Johnson encontrou no programa vergonha alheia Legendários a oportunidade perfeita: o quadro sobre sustentabilidade apresentado por Felipe Solari.


A visita do repórter à fábrica da Johnson & Johnson foi ao ar no último sábado (2 de outubro). Solari, que acompanhou o processo de produção REACH® ECO, explicou como a simples iniciativa de reaproveitar materiais pré-consumo contribui para a preservação do meio ambiente.

A parceria entre o programa e a marca REACH® da Johnson & Johnson vai além e, nas próximas 6 semanas, promove o concurso “Pensamento Sustentável”. Marcos Mion convidará os telespectadores a mostrarem medidas sustentáveis implementadas dentro de suas próprias casas. Para participar, basta postar a sua idéia no canal da Johnson & Johnson no youtube: WWW.youtube.com/jnjbrasil. O autor do vídeo vencedor receberá uma visita de Felipe Solari e será tema de um próximo quadro no programa.
Confira o canal do Youtube da promoção.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Pequenas empresas temem custo de adaptação

As pequenas empresas da Grã-Bretanha estão em situação financeira difícil para implementar suas políticas verdes, de acordo com uma pesquisa divulgada hoje.

A pesquisa, do Lloyds TSB Commercial, sugere que, embora a recessão tenha empurrado algumas empresas a adotar iniciativas ambientais como meio de reduzir custos operacionais, muitas outras não conseguem agir, e como resultado estão perdendo as oportunidades comerciais associadas a modelos "verdes".

Apenas 38% das 539 pequenas e médias empresas pesquisadas tomaram medidas para analisar os riscos ambientais de suas operações. Um pouco mais de metade citou custos como a principal barreira, e culpa a confusão que envolve a legislação ambiental como fator impeditivo.

Mas quase metade das empresas pesquisadas reconhece que iniciativas verdes criam uma reação positiva dos consumidores. Além disso, dizem, os lucros crescem, os funcionários ficam mais estáveis e encorajados e as empresas se posicionam melhor para disputar contratos.

"É evidente que as empresas reconhecem o valor de melhorar suas credenciais verdes, e os perigos de não mudarem. Mas muitas estão paradas por temerem o custo da mudança", disse John Maltby, diretor comercial do Lloyds TSB Commercial, segundo o Business Green

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Caixa Verde




A idéia é bem simples, mas poupa esforço e espaço!

Você já pensou em deixar todas aquelas embalagens espaçosas de papelão e de plástico no local da compra? Pois é, a Caixa Verde, como é chamado o local para armazenamento de embalagens dos produtos, é um dos diferenciais do Pão de Açucar. Além de possibilitar aos seus clientes carregarem menos peso para casa, não enche os seus lixos e garante que os materiais serão reciclados adequadamente.

O Pão de Açúcar investiu R$ 2 milhões na reforma de sua loja de Araçatuba (SP). A unidade ganhou fachada remodelada, além de Espaço Café e Pizzaria. No interior do supermercado de 1500m², as gôndolas posicionadas paralelamente foram trocadas por uma disposição diagonal, que possibilita ampliar a visão de loja e dos produtos.

Entre as mudanças na unidade está o reforço do posicionamento sustentável da rede. Na hora de pagar a compra, o consumidor pode usar a “Caixa Verde”, onde ele deixa as embalagens dos produtos para que sejam recicladas. Já o Programa de relacionamento “Mais” dá cinco pontos que podem ser transformados em vale-compras para os clientes que usarem sacolas retornáveis.

http://www.mundodomarketing.com.br/5,15105,pao-de-acucar-reinaugura-loja-com-caixa-verde.htm, acesso em 04/10/2010.

domingo, 3 de outubro de 2010

BP: o Anti-case

A BP - British Petroleum ou Beyond Petroleum, como a empresa resolveu se renomear há algum tempo - é, sem dúvida, um dos melhores anti-exemplos quando o assunto é Marketing Verde. Segundo reportagem do Planeta Sustentável, a empresa que foi a responsável pelo deprimente vasamento de óleo no Golfo do México ameaçou o governo americano de, caso não sejam concedidas mais liçenças para explorar outras áreas nos EUA, não indenizar as vítimas do acidente do Golfo do México. Assim! Com a maior cara de pau! Agindo como se a questão da indenização fosse algo facultativo. Pode??
                                 Sátira com o logo da BP, resultado de um concurso promovido pelo Greenpeace.

De acordo com a Planeta Sustentável, o gesto da BP foi provocado por legislação em discussão da Câmara dos Deputados, que barraria empresas que violam seguidamente regulamentações ambientais e de segurança de obter novas licenças para perfurar nos Estados Unidos. Se a chamada Clear Act se tornar lei, é improvável que a BP consiga qualquer nova licença em um futuro próximo. Mas o argumento de que a BP precisa continuar perfurando no Golfo para indenizar as vítimas simplesmente não é verdadeiro, diz a Alternet. De acordo com seu último relatório trimestral, os ativos e investimentos da empresa somam cerca de U$ 248.6 bilhões. Dinheiro, a BP tem. Mas o governo dos EUA estabeleceu que a indenização virá de um fundo da subsidiária da BP no Golfo, o que coloca a subsidiária em posição de alegar ter de manter suas operações rentáveis para poder arcar com os U$ 20 bilhões do fundo.  O comportamento da BP provocou condenações no Congresso. O deputado Raul Grijalva, um democrata do Arizona, acusou a companhia de estar "abertamente chantageando o governo americano." A empresa, disse ele, "deve ser responsabilizada não apenas pelo dano que causou, mas por sua consistente indiferença em relação ao dano."  APOIADO!


Fonte: Planeta Sustantável

Sol: brilha muito nos painéis solares do Wal-Mart!

E o Wal-Mart continua dando bons passos rumo à um futuro mais sustentável. 
A rede de varejo anunciou recentemente que vai quase duplicar o número de suas lojas que usam tecnologia de energia solar, incluindo locais onde vai usar painéis da nova geração, da espessura de uma película. A empresa começou a instalar turbinas eólicas em algumas das lojas e faz experimentos com sistemas geotérmicos para reduzir o uso de aquecimento e ar condicionado.


O Wal-Mart, que instalou painéis solares em 31 de suas 8400 lojas desde 2007, fará o mesmo em 20 a 30 outros pontos na Califórnia e no Arizona, que fornecerão cerca de 30% da energia das lojas. Mais de metade das novas instalações serão de películas solares, que incluem sistemas de cadmium telluride e cobre-indium-gálio-selenide, que usam menos material que as tradicionais células de silício. Por ser mais leve, a tecnologia de película pode ser usada em mais lugares, inclusive em estados onde a acumulação de neve torna impossível o uso de painéis mais pesados. 

domingo, 26 de setembro de 2010

Marketing Verde Très, Très Chic!


No mundo todo, as grandes marcas de luxo sempre foram conhecidas por sua incrível e glamourosa capacidade de lançar tendências. Basta que um acessório, cor ou tecido seja apresentado com sucesso nas passarelas para a novidade ser copiada em pequenas oficinas do interior da China ou nas maiores redes de varejo de roupa dos Estados Unidos. A recente crise econômica que abateu boa parte da economia dos países desenvolvidos e o surto de comedimento gerado por ela, no entanto, inverteram esse processo. Agora, são justamente as grandes grifes que perseguem uma "moda": a da sustentabilidade. Mais do que sentir um repentino amor pelas florestas ou por comunidades de países devastados por guerras e pela miséria, essas companhias foram, digamos, sensibilizadas por uma lógica puramente econômica. Nos últimos dois anos, segundo dados da consultoria Bain & Company, o mercado de luxo sofreu retração de mais de 10% - uma conta de quase 25 bilhões de dólares. A expectativa dos analistas é que as vendas só retornem aos níveis de 2008 em 2012. Para enfrentar esses tempos bicudos, as marcas de luxo encontraram no apelo ecológico e na postura politicamente correta a maneira mais eficiente de fazer com que o consumidor não se sinta tão culpado ao desembolsar uma pequena fortuna por uma bolsa ou um vestido. "O 'verde' tornou-se o novo 'pretinho básico' do setor de luxo", afirma Manfredi Ricca, diretor da consultoria Interbrand em Milão. Entre os jovens, esse apelo é ainda mais eficiente. Uma pesquisa feita pela consultoria Luxury Institute de Nova York com mais de 1 000 pessoas entre 18 e 25 anos de idade mostrou que quase 60% delas buscam informações sobre sustentabilidade antes de decidir a compra de um item de luxo - ante 40% da média dos americanos.O primeiro a aderir ao "luxo com consciência" foi o grupo LVMH, dono de marcas como Louis Vuitton e Dior. Em maio de 2009, o maior conglomerado de luxo do mundo adquiriu 50% de participação na grife de moda Edun. Criada pelo popstar engajado Bono Vox, vocalista da banda U2, a grife nasceu para promover o desenvolvimento em países pobres - o algodão usado nas peças, por exemplo, é cultivado por pequenos produtores da África. No mês seguinte, o grupo rival PPR, dono das marcas Gucci e Yves Saint Laurent, patrocinou um documentário de 1 hora e meia sobre a devastação do planeta, exibido em mais de 100 países. Pouco tempo depois, a joalheria Tiffany enfeitou com corais sintéticos as vitrines de suas lojas em todo o mundo só para deixar claro que não usa corais verdadeiros, hoje sob risco de extinção, em suas joias. Em outubro, foi a vez da aristocrática fabricante de carros Bentley lançar seu primeiro modelo com motor flex, o Continental Supersports, por "módicos" 270 000 dólares - nas últimas semanas, a Lincoln, divisão de luxo da Ford, anunciou que pretende fazer o mesmo. Nessa corrida, algumas ideias beiram a bizarrice. A italiana Ermenegildo Zegna lançou, em 2008, um casaco de couro com pequenos painéis solares nas mangas, utilizados para abastecer uma bateria que aquece a gola da roupa. "A sustentabilidade é a grande aposta das marcas de luxo para continuar crescendo", diz Ricca. "É dessa maneira que elas pretendem se diferenciar dos concorrentes."UMA DAS ESTRATÉGIAS MAIS estruturadas é a da Cartier, responsável pela compra de 1% de todo diamante usado em joias no planeta. A empresa francesa mobilizou o Responsible Jewellery Council, que reúne 150 fabricantes de joias, para convencer todos os associados a exigir de seus fornecedores uma certificação ambiental e social - de modo a garantir que as pedras preciosas utilizadas em suas peças não tenham nenhuma ligação com zonas de conflito, sobretudo na África. "Depois do filme Diamante de Sangue, em 2006, passamos a ser questionados nas lojas a respeito da procedência das pedras", diz Pamela Caillens, diretora de responsabilidade corporativa da Cartier. "Apesar de nossos diamantes não serem provenientes de zonas de conflito, decidimos dar um passo além e mostrar aos consumidores que somos uma empresa limpa."Embora o ímpeto sustentável tenha se intensificado de 2009 para cá, algumas marcas de luxo já se aventuravam numa espécie de marketing ecológico há pelo menos cinco anos. Os resultados, no entanto, foram medíocres. Em 2004, na tentativa de reduzir suas emissões de poluentes, a LVMH diminuiu o número de viagens corporativas e pôs fim ao transporte aéreo de seus produtos. A PPR, por sua vez, alardeou a criação de uma diretoria de responsabilidade social só para cuidar de temas como meio ambien te e diversidade. Uma pesquisa realizada pela ONG ambientalista WWF em 2007, porém, jogou um balde de água fria nesses projetos. No ranking de sustentabilidade da organização, a nota máxima obtida pelas grifes de luxo foi um tímido C+, dado à LVMH, à Hermès e à L'Oréal (a PPR ficou com um D). Nesse grupo de pioneiros - geralmente malsucedidos -, a alemã BMW é exceção. A empresa vem investindo no desenvolvimento de tecnologias limpas desde 1995 e hoje é considerada a montadora com o melhor programa de redução de CO2 pela Federação Europeia para Trans porte e Meio Ambiente. Além de reduzir quase 30% das emissões de seus 27 modelos, a BMW tomou iniciativas como usar gás metano de aterros sanitários para gerar energia para suas fábricas. "A maior parte das marcas de luxo reconhece a importância da sustentabilidade", afirma Jem Bendell, conselheiro do WWF e um dos cria dores do ranking. "O problema é que elas não sabem ao certo como colocar isso em prática."Apesar do engajamento demonstrado pelas marcas de luxo, ainda é cedo para saber se o apelo ecológico veio mesmo para ficar - ou se não passa de mero paliativo para enfrentar os tempos duros. "Como nenhuma dessas empresas revela quanto, de fato, vem sendo investido, fica difícil saber quão comprometidas elas realmente estão", diz Carlos Ferreirinha, diretor da consultoria MCF, especializada no setor de luxo. Nesse caso, o maior pesadelo para uma grife de luxo seria a acusação de greenwash, termo que designa empresas que apenas simulam um compromisso com a sustentabilidade. A Mercedes-Benz pagou um preço alto por fazer uso desse expediente. Em setembro, a montadora anunciou com estardalhaço na Inglaterra sua nova linha de modelos E-Class, com índices de emissão de gás carbônico abaixo de 139 gramas por quilômetro rodado (a nova lei da União Europeia prevê que as emissões sejam reduzidas a 140 g/km até 2012). O que a Mercedes "esqueceu" de avisar foi que isso só era possível em duas das 24 combinações de câmbio, combustível e motor apresentadas pelo carro. O anúncio foi suspenso pela Advertising Standards Authority, o Conar britânico, mas o estrago já havia sido feito. Blogs especializados foram inundados de críticas à montadora. "Comprar um produto 'pintado de verde' é muito mais grave quando se trata do mercado de luxo", diz Ferreirinha. "O consumidor pa ga uma fortuna por um bem graças, sobretudo, à reputação da empresa." O dinheiro, nesse caso, compra a tranquilidade.

Natura reconhecida pela ONU


A Natura ganhou destaque no relatório Talk the Walk, fruto de uma parceria da UNEP (o Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas), Global Compact e Utopies, essa última uma consultoria francesa dedicada à promoção do desenvolvimento sustentável. O estudo, que tem por objetivo mostrar de que forma uma comunicação consistente pode ser eficiente para sedimentar a cultura do consumo consciente no mundo, apontou a Natura como uma das empresas pioneiras no chamado Green Marketing (marketing verde). As outras duas empresas citadas como referência foram American Appareal e Stonyfield Farm, ambas companhias americanas. No caso da Natura, o relatório explora principalmente o trabalho de comunicação da linha EKOS, dando ênfase à iniciativa da marca brasileira de levar suas crenças e valores ao maior número de consumidores possível, por meio de ações de merchandising em programas de TV e novelas de grande audiência.


Evento START – Seminário de Sustentabilidade

A Amcham Porto Alegre e a Net Impact Porto Alegre convidam empresários, gestores e estudantes à reflexão quanto ao tema e provocam líderes ao questionamento: estamos prontos para promover mudanças e prontos para aproveitar as oportunidades oriundas deste novo cenário?



Data: 14 de outubro
Local: Salão Imperatriz, Clube Leopoldina Juvenil, Porto Alegre/RS
Público: empresários e jovens universitários.


As inscrições são gratuitas para estudantes universitários (barbada, hein?) e sócios da AMCHAM e/ou da Net Impact e podem ser feitas aqui.
O evento, além de ser uma ótima oportunidade para aprender mais sobre o tema Sustentabilidade sob a ótica do Empreendedorismo, é também uma excelente oportunidade para ampliar o network.


Mais informações em: http://startsustentavel.com.br

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Marketing Verde, literalmente!

Como todos sabem, está sendo inaugurada hoje no Pólo da Industrial de Triunfo, a fábrica da Braskem, que será a primeira no mundo a produzir polietileno verde em escala industrial. 
Em uma ação de comunicação bem legal, a Braskem pintou hoje a capa da Zero de Hora de verde! Simples, simpático e eficaz!


Mais informações sobre o "Plástico Verde": http://www.braskem.com.br/plasticoverde/principal.html

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

L'Oreal : Sustentável e Discreta


O primeiro passo foi mudar as embalagens. As da linha Garnier de produtos para cabelo agora têm menos plástico. Desde 2008, por exemplo, o PVC, que dá brilho às caixinhas, não é mais usado. Foi trocado pelo polipropileno, um plástico reciclável. Com essa mudança, a empresa economizou R$ 3 milhões.
Além disso, cerca de 40% dos produtos vendidos no Brasil já têm ingredientes naturais. Nos últimos dois anos, 57% dos fornecedores da empresa no País trocaram os insumos do material de divulgação dos produtos. Em São Paulo, 75% das caixas de papelão que transportam os produtos da marca são produzidas a partir do bagaço da cana-de-açúcar. Com a substituição da celulose da madeira pelas fibras do bagaço, mil árvores deixam de ser derrubadas mensalmente, calcula a empresa.
Tais mudanças raramente eram destacadas. Mas em outros países onde a marca francesa atua isso parece estar mudando. A tentativa é mostrar um outro lado do grupo. Um mês atrás, por exemplo, a L'Oréal aproveitou o evento de inauguração de um centro de inovação em Xangai, na China, para lançar um relatório de sustentabilidade com enfoque apenas naquela região, o mercado que mais cresce para ela no mundo. Há poucos meses, também entrou num grupo chamado "Consórcio de Sustentabilidade", que reúne governos, ONGs e empresas focadas em criar um índice de sustentabilidade dos produtos de consumo.
No Brasil, no entanto, a empresa não deve adotar estratégias focadas numa alta exposição dessas ações, como campanhas na mídia. "Talvez não divulgávamos como deveríamos, mas essa é uma decisão institucional", diz Aline Queiroz, diretora de compras da L'Oréal no País.
Segundo Eduardo Tomiya, sócio da BrandAnalytics, a L'Oréal não quer capturar um novo atributo para a marca. Mas quer reduzir a percepção de que ela não estava ligada a esse movimento de ações sustentáveis que alguns rivais locais já exploram há anos.
É o que já faz uma de suas principais concorrentes, a P&G, que numa ação envolvendo a top model Gisele Bündchen, anunciou na semana passada, com algum barulho, a compra de lotes de resina "verde" (polietileno a partir do etanol de cana-de-açúcar) da Braskem. Não foi informado o volume da compra e a embalagem nova chega ao varejo em 2011.
Levantamento do instituto de pesquisa Millward Brown, realizado neste ano no Brasil com 400 pessoas, mostrou que marcas internacionais de cosméticos não são reconhecidas como empresas com políticas sustentáveis por aqui. Segundo o estudo, o principal valor dessas marcas para os brasileiros são os "preços baixos".


Fonte: Supermercado Moderno