terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sustentabilidade: Alemanha desenvolve casa que produz sua própria energia


Um novo conceito em sustentabilidade vem sendo desenvolvido pelo governo alemão: casas que sejam produtoras de sua própria energia. A ideia veio do Ministério Alemão de Transportes, Construção e Desenvolvimento das Cidades que está construindo um projeto intitulado Casa Eficiente Plus em Berlim.


A residência vai testar soluções energéticas e produzir toda a energia que consome, além de abastecer dois carros movidos a eletricidade. A casa tem aspecto visual de vidro, para que seja possível a visualização interna por parte dos curiosos.



Nada é desperdiçado: um dos critérios mais inovadores é a energia que for produzida em excesso ser encaminhada diretamente para a rede, gerando “bônus” que poderão ser usados sempre que a produção diária não for suficiente.
O teto e a parede externa serão revestidos com placas fotovoltaicas, que produzem energia solar. Além disso, a residência conta com base de painéis de madeira, o que permite a construção ágil.
Quem vai morar lá? O Ministério alemão abriu um concurso para selecionar famílias interessadas em viver na casa por 15 meses. Entre um dos requisitos, está o de não se incomodar com visitas de pesquisadores e curiosos.

sábado, 26 de novembro de 2011

Como descobrir se é só marketing ou se a empresa é mesmo verde?


Sustentabilidade – Empresas Ecologicamente Corretas


Freqüentemente estamos sendo bombardeados pela mídia e por todos os meios de comunicação por palavras como meio ambiente; sustentabilidaderesponsabilidade social; ecologicamente correto; empresa sustentável e outras coisas que, para muitos de nós, ainda são de difícil assimilação e conceituação.
Dentro desta dificuldade; definir uma empresa sustentável é ainda um mistério para muitos consumidores preocupados com o tema. Afinal de contas, nem sempre são transparentes para os clientes os processos internos que transformar uma empresa comum numa empresa sustentável. O principal problema; é identificar o que vai além do marketing e da propaganda. O que realmente está sendo feito pela empresa “X” em busca da sustentabilidade e quais sinais podem significar que ela está no caminho certo.
Uma análise quatro pontos relativamente simples podem determinar se uma empresa sustentável realmente faz jus a esse título ou é apenas obra da propaganda barata e que deve ser execrada: O ponto inicial é acompanhar o noticiário sobre a empresa e perceber se há notícias de problemas financeiros ou dificuldades de caixa que a empresa venha atravessando. Se isso for uma constante em sua história; essa “empresa sustentável” pode ser sustentável só na fachada. Se nada for mencionado a esse respeito; marque o primeiro ponto para ela em seu conceito.
O segundo ponto a se considerar é: Os produtos produzidos ou os serviços prestados por ela sãoecologicamente corretos? Mesmo que a empresa sustentável produza elementos que agridam o meio ambiente; é necessário levar-se em consideração como ela trabalha para minimizar ou eliminar os impactos provenientes de seu processo produtivo. Consulte entidades ecológicas locais e, novamente, observe o noticiário em tono da candidata a empresa sustentável. Se ela estiver constantemente envolvida em problemas relacionados a poluição do meio ambiente; risque-a do mapa. Caso contrário; ponto para ela.
Um outro ponto importantíssimo para definir uma empresa como sustentável; é saber como ela trata os seus funcionários e a comunidade onde ela esta inserida ou atua. Os passivos trabalhistas são altos e freqüentes? O pessoal trabalha em boas condições? A empresa realiza atividades ou ações ligadas ao bem estar da comunidade que a cerca? Ela se preocupa com os seus funcionários e com os seus consumidores? Novamente se a resposta for sim; a empresa é mesmo sustentável. Se não…
E, por fim, uma empresa sustentável atua num ramo de produção que é social e culturalmente aceito pelo ambiente humano em que está inserida. A ética das ações e a aceitação dos processos produtivos deve ser plena. Não é possível, por exemplo, dizer que uma empresa que atue com contrabando, por exemplo, seja uma empresa sustentável. Pois, além de moralmente questionável; sua atividade é ilegal e passível de punição.
Assim, se o resultado foi positivo para todas as perguntas e observações feitas; você pode realmente considerar essa empresa sustentável. Se um ou outro questionamento não estiver “de acordo”; é sinal de que o caminho ainda deve ser trilhado por mais um tempo e com mais afinco até que se alcance uma situação de sustentabilidade plena.


terça-feira, 15 de novembro de 2011

SWU atrai marcas que querem reforçar conceito de sustentabilidade


Festival atrai empresas como Heineken, Coca-Cola e Ipiranga para divulgarem suas plataformas de conscientização ambiental


Grandes eventos de música são sempre oportunidades para as marcas criarem relacionamento, conquistarem potenciais consumidores e fazerem ativações.
Em relação ao SWU, o grande atrativo para as organizações é seu forte vínculo com a sustentabilidade, lema que já começa a ser reforçado no nome do evento (Starts With You, ou começa com você) e perpassa toda sua divulgação.
O SWU 2011 ocorreu nos dias 12, 13 e 14 de novembro, em Paulínia, São Paulo
Confira as principais ações:

Crystal ECO

A Coca-Cola, junto com a Fiat, a Melitta, a Ipiranga e a LPL, é patrocinadora do festival, como foi na edição de 2010. A plataforma é uma boa ocasião para a empresa dar continuidade a sua já estabelecida estratégia de reforçar o conceito de sustentabilidade.
O grupo realizou um lançamento exclusivo para o evento, que somente estará no resto do mercado em janeiro de 2012. Trata-se da nova garrafa de água da marca Crystal, a Crystal ECO, que utiliza 20% menos PET que as versões anteriores, além de ter 30% de sua matéria-prima originária da cana de açúcar, e não do petróleo.
O local foi palco de uma campanha da empresa para estimular os consumidores a retorcer a embalagem após beber, divulgando que isto diminui em quase 40% o volume transportado para a reciclagem, facilitando o processo.
Combustível
A Ipiranga, como a Fiat, ambas patrocinadoras, é uma marca que tem a ganhar com o foco sustentável do festival, especialmente pelo produto que vende. A rede contou com uma arquibancada vip exclusiva no evento para 8 mil pessoas, e que também foi utilizada para a divulgação do “Cartão km de vantagem Ipiranga”. Um local coberto e com uma vista privilegiada dos dois palcos principais. Os ingressos tiveram o preço de R$ 450 para o público ou R$ 200 mais 100 km para os clientes do cartão. Para reforçar seu patrocínio, a empresa investiu principalmente em concursos que deram entradas como prêmio.

A maioria das ações foi realizada na página da marca no Facebook, chamada “Km de vantagens”. O concurso cultural premiou 30 internautas com dois ingressos, cada. Os participantes tinham que criar uma frase descrevendo uma ação sustentável que praticavam no dia a dia, proposta que também esteve presente em quase todos os sites de música que fizeram sorteios. A Ipiranga também ofereceu mais 120 pares de ingressos no site de leilão Lances de Vantagens, para clientes cadastrados. 
Música
A Heineken mantém seu posto de marca com o maior envolvimento com o SWU, novamente detendo os direitos de venda de cerveja e chopp e com o Heineken Greenspace, palco de música eletrônica. O patrocínio aos eventos musicais é um grande braço da empresa, que apoia mais de 100 festivais no mundo e já fechou com o Loolapalooza 2012, no Brasil.
Como fez no Rock in Rio, a ação principal da marca foi divulgar sua plataforma musical “Human Equalizer”, um aplicativo de MP3 focado nos jovens adultos. Para a divulgação do conceito, a empresa também organizou “aquecimentos”, com festas em casas noturnas em São Paulo, Campinas e Americana, no estado de São Paulo. Os eventos são registrados e os vídeos publicados na fan page da marca.
Na área de sustentabilidade, a Heineken lançou no Brasil, no evento, a plataforma “Brewing a Better Future”, que têm três objetivos: melhorar o impacto ambiental dos negócios da organização, capacitar as pessoas e comunidades em que opera e divulgar o impacto positivo da cervejaria.
Consumo de álcool
Em Paulínia, a empresa utilizou apenas 70% da sua operação com o serviço Chopp Heineken, para diminuir o impacto ambiental, e espalhou containers de lixo e mensagens para incentivar os consumidores a realizarem o descarte dos resíduos de maneira adequada para a reciclagem.
Outro ponto é um assunto com o qual as produtoras de bebidas alcoólicas de todo o mundo vem se preocupando: o incentivo ao consumo responsável de álcool. A marca apresentou a plataforma de conscientização “Enjoy Heineken Responsibly”, exposta em forma de vídeos em todas as ações no evento, em apoio à campanha do Governo do Estado de São Paulo. A cervejaria ainda construiu uma parede de escalada de 7 metros de altura, com visão privilegiada dos palcos, e bares na área VIP.


Fonte: mundodomarketing.com.br

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Telhados Verdes podem ser obrigatórios em condomínios


Uma boa oportunidade para o marketing verde nas empresas do setor!

Telhados verdes podem ser obrigatórios em condomínios


Circula na Câmara Federal um projeto para obrigar condomónios a instalarem ecotelhados em suas coberturas. De autoria do deputado Jorge Mudalen (DEM-SP), o projeto de lei 1703/11quer transformar os telhados de condomínios que sejam verticais com mais de três unidades agrupadas.
Além de promover a sustentabilidade, a ideia é definir os ecotelhados como padrão para melhorar o aspecto paisagístico, trazer mais conforto térmico (reduzindo assim o consumo de aparelhos de ar condicionado) e ainda, promover o escoamento de água, medidas que já são praticadas por quem utiliza nossas soluções.
O projeto define ainda os telhados verdes como sendo uma cobertura de vegetação arquitetada sobre a laje de concreto ou a cobertura do edifício. A proposta estabelece que todos os Estados brasileiros terão a responsabilidade por definir condições e prazos para a adequação dos condomínios.
O deputado exige ainda dentro de seu projeto que os ecotelhadoscontenham as vegetações prefencialmente nativas e resistentes às variações de temperatura. Os telhados devem ter ainda, camadas de impermeabilização, proteção contra raízes, drenagem, filtragem, substrato e vegetação.
Seguindo tendências internacionais, que cada vez mais incentivam o uso de telhados verdes, o deputado ainda aposta na facilidade de manutenção dos ecotelhados. O projeto será analisado por comissões do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável,Desenvolvimento Urbano e da Constituição e Justiça e de Cidadania.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Marketing Verde & Ambiental


Marketing Verde

O relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU) culpa a ação do homem pelo aquecimento global e prevê um cenário de catástrofe ambiental.

"Concentrações de dióxido de carbono (CO2), metano e óxido nitroso aumentaram notavelmente como resultado das atividades humanas desde 1750, e agora excedem, em muito, os valores (anteriores)", diz o relatório.

"Os aumentos globais na concentração de dióxido de carbono se devem, sobretudo, ao uso de combustíveis fósseis e mudanças no manejo da terra, enquanto o aumento de metano e óxido nitroso se deve primordialmente à agricultura."

As conclusões estão descritas no "Resumo para os Formuladores de Políticas", que integra a primeira parte do relatório "Mudanças Climáticas 2007".

O documento diz que, até o fim deste século, a temperatura da Terra pode subir de 1,8ºC – na melhor das hipóteses – até 4ºC.

O derretimento das camadas polares deve fazer com que os oceanos se elevem entre 18 cm e 58 cm até 2100, dizem os cientistas. Além disso, tufões e secas devem se tornar mais intensos.

Marketing Ambiental
O Marketing Ambiental pode ser assimilado pelas empresas como uma ferramenta estratégica. Para viabilizar este objetivo é necessário desenvolver uma cultura de comunicação capaz de integrar conteúdos de vários departamentos técnicos ligados ao meio ambiente e qualidade de vida. É responsável em dar forma à política ambiental da empresa, auxiliando a otimizar e a implementar seu aperfeiçoamento integrado a um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

Trata-se de uma ferramenta capaz de projetar e sustentar a imagem da empresa, difundindo-a com uma nova visão de mercado, destacando sua diferenciação ecologicamente correta junto à sociedade, fornecedores, funcionários e ao mercado. O Marketing Ambiental, também conhecido como Marketing Verde, Ecologicamente Correto ou Ecomarketing, extrapola a mera publicidade ou divulgação dos produtos ou serviços oferecidos por empresas que querem veicular na mídia e no meio profissional ou para o consumidor a aplicação de métodos ambientalmente corretos aplicados ao seu gerenciamento interno ou na produção ou prestação de serviços.

O marketing verde é uma verdadeira e ampla adoção de políticas ambientais que vão do início, desde a coleta da matéria prima até sua disposição; é a compreensão gerencial ampla, dotada de métodos abrangentes e envolventes. Envolve a área de recursos humanos, ciência e tecnologia, educação, tudo enfim que estiver envolvido com a produção ou a prestação de serviços. Será uma necessidade empresarial. A empresa poluidora ou eticamente incorreta sob o ponto de vista ambiental será expurgada gradativamente pelos consumidores.

O Marketing Ambiental não se limita à promoção de produtos que tenham alguns atributos verdes (tais como recicláveis e produtos que não destruam a camada de ozônio). Isso porque, para posicionar-se como ambientalmente responsável, a empresa deve, antes de mais nada, organizar-se para ser uma empresa ambientalmente responsável em todas as suas atividades. Para isso, todos os funcionários devem estar conscientes de que a empresa não pode ter nenhuma falha em seu comportamento ambiental, pois é muito difícil e demorado o processo de reconstrução da imagem de uma empresa previamente retratada na mídia como ambientalmente irresponsável. Além disso, a empresa deve adotar um comportamento pró-ativo, ou seja, deve estar sempre aperfeiçoando seu comportamento ambiental, pois as expectativas da população quanto ao verde está em constante mudança e os objetivos que as empresas devem buscar atingir, em termos de emissões atmosféricas, por exemplo, são ideais (emissão zero de partículas poluentes). Por isso, para atingir tais objetivos, as empresas devem traçar metas cada vez mais rígidas.

Fontes: UOL-BBC / Prima Pagina / AMDA